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6º Encontro Nacional pela Justiça Climática

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Nos tempos tumultuosos por que passamos, navegando crises sociais e económicas acentuadas pela crise sanitária, e sob a sombra sempre presente e sempre crescente do caos climático, procuramos varrer a bruma e encontrar de novo o caminho certo para ganhar.

As ações dos decisores políticos são claras: a crise climática não é levada a sério o suficiente para levar a que sejam tomadas as medidas necessárias para travar o caminho para o abismo. O lucro continua a ser a orientação máxima das políticas tomadas, e por isso não podemos mais confiar nas instituições para nos salvarem desta crise: temos que pegar no futuro com as nossas próprias mãos e intensificar cada vez mais a luta que temos travado até agora.

É por isso que, de 12 a 14 de março, vamos juntar-nos no 6º Encontro Nacional pela Justiça Climática. Queremos partilhar experiências, estabelecer pontes e construir estratégias em comum, que nos permitam lutar contra o colapso que se torna mais inevitável a cada dia que passa.

A ASPEA é co-organizado deste evento que decorrerá por videoconferência. No dia 13 de Março das 11h às 12h30 a ASPEA dinamizará a Sessão Paralela “A Educação Ambiental e as Artes Como Contributos Para a Ação Climática”.

A educação ambiental e as artes têm assumido um papel relevante na sensibilização e consciencialização para as problemáticas ambientais e na construção de uma cidadania global, através da mobilização e ação direta da sociedade civil e das populações para a justiça climática e social. Várias metodologias didático-pedagógicas e formas de criação artística contemporânea têm sido palco experimental para induzir a transformação da sociedade pelos valores e ativismo em meios urbanos, explorando os desafios atuais na arquitetura de uma resposta ampla e direta à emergência climática. As artes, pela sua acessibilidade, universalidade e liberdade, são o veículo ideal para a transmissão de ideias e alertar consciências, bem como para o fortalecimento de redes e parcerias para a sustentabilidade.

Deste modo, a educação e as artes devem aliar o seu caráter pedagógico e sensibilizador à capacidade de gerar mobilização e intervenção das organizações e movimentos da sociedade civil e cidadãos na catalisação para uma verdadeira e célere mudança de paradigma climático e social de dimensão local-global. Nesta sessão procuramos explorar casos de estudo e metodologias desenvolvidas pela educação ambiental para a sustentabilidade e as artes como contributos na ação pela justiça climática e social.

Deste modo, a educação e as artes devem aliar o seu caráter pedagógico e sensibilizador à capacidade de gerar mobilização e intervenção das organizações e movimentos da sociedade civil e cidadãos na catalisação para uma verdadeira e célere mudança de paradigma climático e social de dimensão local-global. Nesta sessão procuramos explorar casos de estudo e metodologias desenvolvidas pela educação ambiental para a sustentabilidade e as artes como contributos na ação pela justiça climática e social.

Vamos à raiz dos problemas, procurando o que é comum entre as lutas e como estas podem articular-se para o bem mútuo. Pensaremos num mundo diferente, orientado para o cuidado da vida e do planeta.

E apontaremos para um regresso massivo às ruas, numa onda de mobilizações na primavera, que voltará a estabelecer o lugar da luta por justiça climática, como a maior luta alguma vez travada pela humanidade.

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